sábado, 30 de abril de 2016

Embaixada do Equador abre conta para doações em Reais

A Embaixada do Equador em Brasília abriu uma conta corrente especial para receber doações em reais, destinadas às vítimas do terremoto de magnitude 7.8, que assolou o litoral equatoriano no último dia 16 de abril.

Seguem abaixo dados da conta:


BANCO DO BRASIL
Nome da Conta: Vitimas Terremoto Equador
Agência: 1606-3
No. da conta corrente: 85.906-0
CNPJ: 04.370.952/0001-58 (Embaixada do Equador)


A Embaixada informa que esta é a única conta oficial criada para este fim.


Fonte: Consulado del Ecuador en São Paulo (CE CIRCULAR No. 13 CECUSP-2016)

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Terremoto no Equador - Como ajudar?




O Consulado Geral do Equador em São Paulo, receberá até o próximo dia 29/04/2016, doações para serem entregues às vítimas do terremoto ocorrido no último dia 16.


O Ministério de Relações Exteriores do Equador informou quais são as necessidades mais urgentes no momento.

1 - Bebidas hidratantes (água mineral, gatorade etc);
2 - Alimentos (somente enlatados);
3 - Barracas ou tendas de Camping grandes;
4 - Sacos de dormir;
5 - Mosqueteiros;
5 - Máscaras de respiração;
6 - Lanternas;
7 - Pilhas, lâmpadas led, lâmpadas halogenas grandes;
8 - Repelentes de insetos;
9 - Produtos de higiene pessoal para adultos e crianças: Pasta de dentes, escovas de dentes, sabonetes, absorventes, fraldas, lenços umedecidos, shampoo, cremes hidratantes para o corpo, protetores solares, pentes e escovas de cabelo.

As doações poderão ser entregues no Consulado de segunda a sexta, inclusive no feriado de 21/04, das 10 as 15 hs.


O consulado está localizado na Alameda Santos, 2313, 4º andar, Jardim Paulista, São Paulo.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A Hora da Despedida


Em algum momento da vida, você chora por um amor não correspondido ou pelo fim de um relacionamento, e acha que já SOFREU por amor.

Aí você tem um FILHO(A) e, quando o vê doente ou quando, ao se despedir para ir trabalhar, ele abraça forte seu pescoço e sussurra aos prantos: "Eu te amo. Por que você não fica comigo?"

Então, você descobre que nunca havia sofrido por amor.



segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Parlamento Honesto, Povo Desonesto?





Vivemos dias de grandes protestos pelo país. Protestos que ultrapassaram nossas fronteiras e alcançaram brasileiros que, expulsos pela situação financeira, violência ou qualquer outro fator particular, deixaram o país em busca de seus sonhos em terras estrangeiras.

Os protestos em todas as capitais e grandes cidades do país tinham temas diversos e se iniciaram pela revolta paulistana causada pelo aumento das tarifas de ônibus, metrô e trem na cidade. 

Inertes, diante da revolta popular, nossos políticos demoraram a entender e acreditar no que estava acontecendo. O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o recém-eleito prefeito da maior cidade do país, Fernando Haddad, inicialmente pareciam inflexíveis diante dos protestos, se negando a negociar a revogação dos aumentos. 

A situação se tornou insustentável e eles tiveram que voltar atrás de suas próprias afirmações. Um precedente perigoso: não revogar poderia causar um estrago ainda maior em suas aprovações e revogar poderia dar força aos movimentos sociais, que teriam a impressão de que, sob pressão, todas as reivindicações seriam alcançadas. Ou nossos políticos demonstravam fraqueza ao desmentirem-se ou decretavam sua morte política. Alckmin e Haddad preferiram, juntos, anunciar a revogação dos aumentos e enfrentar a vergonha.

Apesar desta razão principal, a maior demanda era contra a corrupção, o fator-mãe de todas as reivindicações. A corrupção que nos faz pagar alguns dos maiores impostos do planeta e receber de volta alguns dos piores serviços dentre os principais países. Corrupção que rouba esperanças, trava grandes projetos e superfatura obras essenciais. Corrupção que torna o nosso parlamento um dos mais desacreditados.

No entanto, o que é corrupção? Será que nosso povo entende este princípio?

Vivemos numa sociedade tão incorruptível a ponto de merecermos políticos incorruptíveis?

A corrupção não começa no dinheiro público e nem mesmo nos milhões dos superfaturamentos. A corrupção não se inicia na posse dos vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores ou presidentes.

Aquele que hoje é corrupto nos milhões já o era nos centavos.

Nossos pais têm ensinado seus filhos a devolverem o troco que recebem a mais na padaria? Têm ensinado aos filhos em idade escolar a não ficar nem mesmo com um lápis usado que não lhe pertença?

Numa sociedade em que levar vantagem é regra, como nos surpreender com nossos políticos?

A sociedade brasileira recebe com espanto a notícia de um mendigo que devolve dinheiro que não é seu e alguns, até mesmo, o chamam de bobo, idiota, burro por tê-lo feito. Essa é a sociedade que construímos. A honestidade é surpresa e a desonestidade, regra.

Não tenho qualquer dúvida de que, quando nós, como pais, tomarmos a responsabilidade de sermos exemplos e de ensinarmos honestidade aos nossos filhos, teremos jovens melhores e, como consequência direta disso, políticos mehores.

Por enquanto, nos cabe reivindicar sempre. 

Os protestos são necessários e os apoio totalmente, mas não serão, sozinhos, os fatores de mudança. A responsabilidade começa no lar e os pais precisam assumir sua grande fatia de culpa em todos os problemas enfrentados na sociedade brasileira. A família é a base da sociedade e o que vivemos é apenas um espelho dela. Em frente ao espelho vemos exatamente aquilo que refletimos.



domingo, 18 de agosto de 2013

domingo, 11 de agosto de 2013

Feliz Dia dos Pais


Lembro como se fosse hoje do dia em que soube que a Sandra estava grávida; do dia em que ouvi o coraçãozinho da Lavínia batendo no primeiro ultrassom, ela era menor do que um grão de arroz, mas seu coração batia numa velocidade incrível. Lembro da primeira vez que a vi, no dia do parto, toda a ansiosidade passou, a alegria era indescritível.

Lembro da primeira e de todas as vezes que a escuto dizer "papai", quando me diz "te amo", quando sorri quando chego do trabalho, quando com a felicidade mais evidente ela diz "papai chegou" e corri para os meus braços.

Não existe maior felicidade! Não existe maior amor! Não existe maior satisfação! São estes os momentos que fazem com que a vida, e todos os seus momentos, incluindo as dificuldades, valham a pena.

Eu sei que ela não me pertence. Que Deus somente me emprestou para eu possa cuidar dela. 

Eu sei que ela precisa de mim! Mas não tenho dúvidas de que eu precisava que ela fizesse parte de minha vida.

Sou feliz porque a tenho ao meu lado. Deus tem me ensinado um pouco do que significa o amor que Ele tem por mim.




"A paternidade nobre nos dá um vislumbre do divino
(James E. Faust).


Feliz Dia dos Pais 
à todos os heróis de seus filhos.




quarta-feira, 17 de julho de 2013

Ensinar a criança a dormir sozinha




Temos enfrentado difíceis momentos para deixar nossa filha dormir sozinha. 

Grande parte da “psicologia infantil”, patrocinada por realities shows, ensina que dormir sozinho é primordial para a boa educação e incentiva um método que pode ser considerado cruel por alguns: deixar chorar até cansar.

Confesso que sou um dos que considera o método cruel e insuportável. 

O difundido método consiste em deixar a criança no berço sem a presença dos pais por quanto tempo seja necessário para que adormeça, mesmo que demore horas. Também há outros métodos mais amenos, que indicam deixar a criança em “choro supervisionado”, ou seja, deixar chorar, mas, de tempos em tempos, contados no relógio, ir ver a criança. Os dois métodos “supostamente”, diminuirão o tempo de choro, dia a dia, até que já não haja mais dificuldades para que o bebê durma sozinho.

Numa rápida procura pela internet, é fácil encontrar histórias de sucesso e de insucesso relativas aos mesmos métodos.

O problema é que a psicologia dos realities trata como iguais seres diferentes. O ser humano é uma espécie diferente entre si, nenhum é igual ao outro. Por que o mesmo método serviria para todos e deveria ser ensinado como “solução universal”?

Não falo somente dos bebês. A história de que pai e mãe são todos iguais e só mudam o endereço, é umas das grandes mentiras contadas por aí. Os pais também são diferentes. Há os que podem aguentar ouvir o filho chorar por horas e os que não suportam o tamanho desta dor. Há os que acreditam na Supernanny e os que não. Há os que acham que choro não faz mal e os que temem traumas. Também há aqueles pais que necessitam do filho presente e são tão dependentes (ou carentes) quanto os bebês.

Minhas confissões passam por esta carência. Às vezes, quero passar muito mais tempo do que posso com minha filha. Já passo tanto tempo no trabalho, por que à noite tenho que deixá-la longe e chorando? Estando ali, podendo demonstrar que estarei ao seu lado sempre e que não precisa temer nada, por que tenho que deixá-la sentindo-se só e desprotegida?

Minha esposa e eu divergimos em relação á isso. Enquanto ela acha necessário, eu tenho minhas dúvidas.

É verdade que a nossa filha é bastante espaçosa, se mexe muito. É verdade que minha esposa fica muito cansada. Também é verdade que as minhas “meninas” disputam minha atenção e, claro, que o namoro do casal é importante, que aquele momento a sós é indispensável.

Em alguns momentos, eu só deixo que minha esposa conduza porque não é fácil divergir com ela. A Supernanny lá de casa sempre tem a razão.

Porém, não é nada fácil para mim. Não é nada fácil!

Estou de acordo com as rotinas, ter hora para tudo, inclusive para dormir. Mas, deixar chorar me parece cruel. Seja na hora de dormir ou, principalmente, de voltar a dormir depois de acordar durante a noite.

Várias podem ser a razões do sono leve ou da dificuldade de voltar a pegar no sono sozinho: desconfortos, dores, medos. Até os adultos tem essa dificuldade quando sentem medos ou angustias.

Já houveram outras tentativas. E deram certo. Mas, qualquer saidinha da rotina (uma doença, por exemplo) e o mesmo método precisa ser usado novamente. 

Posso estar errado (essa possibilidade é grande), no entanto, não confio na psicologia da “mesma solução para todos”.




sexta-feira, 31 de maio de 2013

As melhores férias da minha vida


É comum planejar viagens para as férias. Não foi diferente conosco. O planejamento era ir ao Equador, mas nem sempre os planos são concretizados.

Minha esposa começou a trabalhar, além do dinheiro estar um pouco curto também. Então, as minhas férias teriam uma única tarefa: ser o pai presente 100% do tempo. Enquanto minha esposa estivesse em seu trabalho, eu ficaria em casa: lavando, passando, limpando e, principalmente, cuidando da pequena.

Foi melhor do que qualquer viagem, passeio ou atividade que eu poderia ter feito.

O pai tem direito a 5 dias em casa após o nascimento do filho. Se contar que destes 5 dias, por 2 ou 3, a mãe e o bebê estarão no hospital, pouco restará para realmente aproveitar o filho.

A chance de passar 30 dias ininterruptos em casa e me dedicando totalmente à minha filha foi única. 

Quem pensa que a mulher que fica em casa tem vida fácil, se engana totalmente. É um trabalho difícil, com pouco reconhecimento imediato, mas, sem dúvida, o trabalho mais importante e gratificante do mundo. 

O reconhecimento pode vir no futuro, quando os filhos se lembrarem dos bons momentos que passamos juntos e isso tenha sido algo imprescindível em sua formação e educação.

Não trocaria essas férias por nenhuma outra, por nenhum passeio ou viagem, mesmo aquela dos sonhos de qualquer pessoa.

sábado, 11 de maio de 2013

Passeio de Fim de Semana: Hopi Hari



Tínhamos uma grande dúvida. Nunca havíamos ido ao Hopi Hari e não sabíamos se o passeio poderia ser aproveitado por uma criança.

No parque, localizado no interior paulista, crianças menores de 1 metro não pagam. Mesmo assim, há diversão para elas.

Ao chegar já vimos um espaço reservado para elas. Os personagens do Looney Tunes chamam a atenção e há brinquedos especiais.


Também ficamos surpresos com um espaço com berços para os pequenos descansarem. Uma grata surpresa!


Se tiver dúvidas em poder levar crianças ao parque, saiba que lá encontramos diversão para todos.

















domingo, 10 de março de 2013

Surpreendido na Madrugada



A paternidade é fonte inesgotável de gratas surpresas. Aliás, cada nova palavra ou nova ação do filho é uma surpresa.

Desde a gestação, tenho grandes experiências com o horário de dormir. Durante a gravidez, eu trabalhava no período da tarde e chegava a casa depois de 1 da manhã.

Todas as noites, ao chegar minha esposa sentia maiores movimentos da Lavínia no ventre. Um sinal de que me esperava chegar. Os sentimentos de um pai diante disso são indescritíveis, porém, ler artigos ou conversar com especialistas às vezes é um tanto desanimador, sendo que diversas vezes ouvi que os pais projetavam seus desejos naquele fato que nem sempre condizia com o real.

Porém, jamais deixarei de aceitar que ela realmente sabia o momento em que eu chegava e que me esperava.

Logo após o nascimento as cenas vêm se repetindo. Ela não dorme enquanto eu não chego a casa, embora meus horários tenham mudado. E, quando dorme, acorda facilmente ao ouvir minha voz, mesmo que eu sussurre.

Agora, com quase 2 anos, tive mais uma grande experiência que tem o efeito de, com sua simples lembrança, encher meu coração de alegria e gratidão.

Numa dessas noites cheguei um pouco mais tarde do que o normal. Ela já estava dormindo e com um sono tão profundo que não despertou. Eu queria tanto abraçá-la e brincar um pouco antes de dormir, mas não, ela não acordou.

Por volta das 2 da manhã, sou acordado com um leve toque no meu peito. Ao abrir os olhos ali estava ela, ao lado de minha cama, me olhando e me sacudindo de leve, dizendo: “Papai, acorda!” Quando me viu abrir os olhos, sorriu, me abraçou, deitou ao meu lado e dormiu.

Nem o cansaço, nem o sono; nada seria capaz de me tirar a alegria daquele momento.

Não havia espaço para pensar em mais nada além de sentir-me feliz por ser pai de um ser tão pequeno, e, ao mesmo tempo, tão inteligente, tão amoroso, capaz de trazer as maiores felicidades que já experimentei.