sábado, 5 de novembro de 2011

Ser Pai

Depois de 4 meses, continuo a sorrir e admirar a “minha” obra. Não tão minha. Tanta perfeição não é humana. Os filhos são, realmente, “herança do Senhor”. Deus nos mostra através desses pequenos seres toda a perfeição de suas criações.

A Lavínia chegou a nossas vidas e mudou tudo. Ela é mais do que simplesmente mais um membro da família. Nos faz pensar na grandeza de Deus e em nossa contribuição com Ele para a criação da vida.

Nos faz querer ser melhor do que somos. Não há dia em que eu não pense como me qualificar melhor educacionalmente, profissionalmente, espiritualmente para proporcionar-lhe as melhores condições de vida, a melhor educação, o melhor que há.

Acima de tudo, me faz pensar em como ser um pai melhor e ensinar as melhores lições e dar os melhores exemplos para que ela enfrente de forma fiel todas as dificuldades que essa vida pode trazer.

Preocupações com o futuro são rotina para um pai. Deixando-as de lado por um momento, não há nada mais lindo do que vê-la sorrir para mim, do que ouví-la tentando conversar comigo, do que sentir-se feliz, ao chegar em casa depois de um dia de trabalho, e se deparar com a doçura de seu rosto.

Nada pode ser tão gratificante! Nada pode ser mais lindo! Nada é melhor do que isso! O trabalho se torna prazeroso, pois é por ela, e um intervalo no qual anseio pelo momento de voltar a vê-la no fim do dia.

São nesses momentos em que percebo quão maravilhoso é “ser pai”. Percebo que a “minha” contribuição para a criação de Deus é o que me ajuda a querer ser mais do que sou a cada dia.

É o maior e mais doce sentimento que já tive: o amor de um pai. Agora entendo um pouco do que Deus sente por nós. 

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