domingo, 22 de maio de 2011

Um quarto dos homens tem sintomas de gravidez

Um quarto dos homens tem sintomas de gravidez quando a sua mulher está grávida, segundo uma sondagem de uma marca de fraldas, que inquiriu dois mil homens entre os 16 e os 65 anos.



Segundo o estudo, citado pelo Daily Mail, 23% dos homens afirmam ter sentido alterações físicas e emocionais associadas ao estado da mulher.

Assim, 26% sentiram alterações de humor, 10% tiveram desejos de alimentos estranhos, 6% tiveram enjoos, 3% sofreram dores imaginárias relacionadas com a gravidez.

Um terço dos homens inquiridos afirmou ainda sentir-se "mais emocional" durante a gravidez da mulher e 8%chorou ao ver um filme comovente.

Os especialistas explicam que o fenómeno deve-se ao fato de os homens estarem cada vez mais ligados emocionalmente à gravidez e também por estarem mais presentes nas aulas de preparação para o parto e nas ecografias.

Já existe até uma palavra inglesa para o fenômeno: pregmancy. De pregnancy (gravidez)+ man (homen).


sábado, 21 de maio de 2011

Estou Grávido!


Os sintomas da gravidez são amplamente conhecidos nas mulheres: enjoos, vômitos, azia, desejos. Porém, pouco se discute os sintomas que o homem pode sentir. Talvez porque eles sejam mais psicológicos do que reais, embora ninguém possa afirmar isso.

No entanto, preciso confessar que tive vários sintomas e me pareceram bem reais.

O primeiro grande sintoma foi uma terrível dor de dentes no primeiro mês da gravidez. Enquanto minha esposa enjoava com qualquer comida e até mesmo a água lhe causava vômitos, eu sofria com a dor de dentes. Me doía o bendito dente do juízo. Talvez porque fosse a hora de realmente criar algum juízo. Em alguns lugares, as pessoas dizem que a dor de dentes é comum nos maridos com esposas grávidas. Se é verdade ou coincidência, eu não sei, mas senti.

Depois vieram os enjoos. O leite me deixa enjoado até agora, já no final da gravidez. Não sei porque mas não estou suportando leite. Será um sintoma de pai grávido?

Outro sintoma que tenho é a azia. Quase todos os dias! Não sei se é resultado da minha alimentação ou se realmente é um sintoma do meu estado de gravidez.

Também engordei bastante. Tenho grande variação de apetite. Dias sem nenhuma fome e outros com bastante fome. Também me varia muito o sono. Dias de sono incontrolável e dias de insônia.

Como explicar tantos sintomas? Será verdade tudo que se fala sobre sintomas de gravidez nos homens? Ou será tudo apenas mito?

Em 1960, o psiquiatra inglês Trethowan identificou uma série de sintomas físicos nos companheiros de mulheres grávidas, que designou como Síndrome de Couvade, em referência a uma cerimônia de algumas sociedades primitivas, nas quais os homens simulavam as dores do parto, quando estava se aproximando o momento do nascimento.

Os pais que sentem Síndrome de Couvade podem apresentar vários sintomas, que são mais intensos no terceiro e quarto mês, e perto do final da gravidez: variações de apetite, engordar, enjoos, insônias, indigestão, diarreia e prisão de ventre, alterações de humor, dores de costas, desejos etc.

É provável que, por ser uma experiência um pouco mais solitária para o pai, ele desenvolva sintomas psicológicos.

No entanto, um estudo das universidades Memorial e Queens, no Canadá, constataram que, em algumas fases da gravidez, os homens tinham um aumento de 20% no níveis de prolactina, hormônio responsável pela produção do leite nas mulheres.

Da mesma forma, se constatou a diminuição dos níveis de testosterona e de cortisol, o que diminui o estresse e a agressividade nos homens.

Outros estudos relacionam os sintomas aos feromônios, substâncias químicas exaladas pelo corpo da mulher e que podem causar alterações hormonais no homem. Assim, quanto mais próximo da esposa maior a probabilidade do pai ter os sintomas de gravidez.

Embora esses estudos possam explicar tais sintomas, nem todos os estudiosos estão de acordo. Há os que acreditam que todos os sintomas sejam emocionais. O homem pode ter um desejo tão forte de acompanhar a gravidez de perto que imagina poder ser mais participativo acompanhando as esposas até mesmo nas horas mais difíceis. Outra razão emocional pode ser para chamar a atenção num momento em que toda a atenção e todos os cuidados estão voltados para a futura mamãe. Para não se sentir isolado ou jogado para escanteio, a mente masculina lhe traz sensações de gravidez.

Se os sintomas são reais ou apenas emocionais não importa. Se o papai tem ou não sintomas de gravidez também não. O importante é que o papai saiba que está grávido. Que precisa expressar seus sentimentos, seus medos, seus anseios. Que precisa compartilhar esse momento mágico junto a mamãe de seu filho. Sua mulher vai precisar da sua ajuda e de seu apoio, assim como você vai precisar dela.

Sim, estou grávido!


Fonte: Site E-FamilyNet

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A Descoberta

Não há homem que, em algum momento na vida, não se depare com o desejo de ser pai. Criar uma nova vida, algo que é parte sua, sentir-se responsável por algo maior e mais importante do que sua casa ou seu carro.


Ultrassom - 12 semanas

 
Porém, esse desejo acompanha medos. Medo de criar um filho no mundo atual, medo das condições financeiras desfavoráveis, medo de não corresponder à altura da responsabilidade.


Outras vezes, o medo só aparece após o anúncio da gravidez, seja porque a gravidez não tenha sido planejada ou porque o futuro pai ainda não tivesse pensado no tamanho da sua responsabilidade.  

Porém, a descoberta é motivo de uma alegria ainda maior do que as preocupações com o futuro.  

No meu caso, a gravidez foi planejada por mim, mas não por minha esposa. Éramos recém-casados e, para minha esposa, seria bom esperar mais alguns meses. No entanto, eu, já com 30 anos, me imaginava brincando com meu filho (ou filha) no futuro e se estivesse mais velho, talvez não acompanhasse o ritmo. Queria um filho o mais rápido possível. Minha esposa acabou concordando.  

No mês de agosto/2010 pensamos que ela estivesse grávida, chegamos a acreditar e já estávamos planejando. Mas, foi um alarme falso. Ela não estava grávida. Nos sentimos um pouco frustrados pois a ideia da gravidez, em nossa mente, já havia passado da fantasia à realidade. Porém, se não foi dessa vez, resolvemos continuar tentando.  

 

Em setembro/10, nova suspeita. Desta vez baseada num sintoma característico da gravidez. Minha esposa acordou com uma vontade de comer feijoada, só falava na bendita feijoada. Comprei todas as coisas e fiz. No entanto, depois de pronto o suculento prato, ela simplesmente olhou para a panela, fez uma cara de nojo e disse: 'Não quero mais!'  

A minha desconfiança me levou a comprar daqueles testes de farmácia. O resultado: negativo. Tudo bem, negativo de novo.  

Mas os sintomas continuaram: sono, enjoos. Comprei outro teste de farmácia e deu negativo de novo. Então partimos para o teste clínico. E o exame de urina comprovou que ela estava grávida, provavelmente de 2 semanas.  

'Que alegria! Vou ser pai!' - pensei.  

Ao mesmo tempo, se iniciaram algumas preocupações. Pensava se meu bebê nasceria saudável. Será que terá alguma doença? Então, tiveram início as preces pela saúde do bebê e da mãe. Não conseguia pensar em outra coisa.  

Depois veio a preocupação financeira: tantas coisas para comprar, tantas coisas para fazer. Mas nenhuma preocupação e nenhuma dúvida era maior do que a minha felicidade. Nada poderia ser maior do que a sensação de que no ventre da minha esposa, estava crescendo uma nova vida, uma vida que era, literalmente, parte de mim. Finalmente entendi o tamanho e a importância do poder da procriação. Um poder que está acima da nossa limitada compreensão humana.  

Queria estar todo o tempo a tocar a barriga da minha esposa e perdi as contas de quantas vezes chorei tocando-lhe a barriga enquanto dormia.  

Que alegria indescritível! Que alegria singular!  

Ser pai é mais do que ser criador, ser pai é aprender a lidar com os próprios medos e se preparar para a grande responsabilidade de manter uma vida que, por muitos anos, dependerá inteiramente da sua. É começar a se preocupar mais consigo mesmo, seja no âmbito da saúde ou da qualificação profissional, sabendo que agora não é só você, há alguém mais por quem viver.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sou pai: e agora?

O que passa na cabeça dos homens quando se tornam pais? Na rotina estressante dos primeiros meses da chegada do bebê é quase que uma coisa só: dúvidas

Vale a pena ler esse texto na revista Crescer

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A Fase Inicial da Vida

Desde o início da gravidez me comunico com minha filha.

Ainda nas primeiras semanas, minha esposa sentia dores do lado em que eu me deitava. Bem, se eu me deitava à sua direita, era aí que lhe doía e o mesmo acontecia quando me deitava à sua esquerda. Me ficou uma grande dúvida: Minha filha sentia o lado em que eu estava e ficava exatamente ali? Isso mesmo ainda sendo um embrião?

Creio que não encontrarei tão cedo as respostas para minhas dúvidas, mas a verdade é que eu a sentia tão perto, mesmo que ainda não pudesse sentí-la fisicamente.

Por vezes incontáveis, chorei alisando a barriga da Sandra, enquanto pensava naquele pequeno ser que se formava ali e sabendo que ele era parte de mim.

Hoje estava lendo no site Guia do Bebê sofre a vida emocional do feto.

No texto, a psicóloga Ana Maria Moratelli informa que o feto reage a estímulos e não de forma automática mas consciente. E, principalmente, reage aos sentimentos da mãe.

A mãe precisa fazer da gravidez um dos momentos mais felizes da vida, mesmo diante das dores e sintomas da gravidez.

Porém, o grande responsável por este ambiente agradável é o pai. Assim, papais, façam suas esposas felizes. Elas precisam de força, incentivo, ajuda e amor, muito amor. Seu filho já sabe que tipo de marido você é talvez já possa ter expectativas do tipo de pai que você será.

Eu recomendo que leiam o texto do site Guia do Bebê. Está muito bom e com uma ótima explicação sobre este período inicial da vida de seu filho.

domingo, 8 de maio de 2011

A Família: Proclamação ao Mundo

A Primeira Presidência e o Conselho dos Doze Apóstolos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias


Nós, a Primeira Presidência e o Conselho dos Doze Apóstolos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, solenemente proclamamos que o casamento entre homem e mulher foi ordenado por Deus e que a família é essencial ao plano do Criador para o destino eterno de Seus filhos.

Todos os seres humanos - homem e mulher - foram criados à imagem de Deus. Cada indivíduo é um filho (ou filha) gerado em espírito por pais celestiais que o amam e, como tal, possui natureza e destino divinos. O sexo (masculino ou feminino) é uma característica essencial da identidade e do propósito pré-mortal, mortal e eterno de cada um.

Na esfera pré-mortal, os filhos e filhas que foram gerados em espírito conheciam e adoravam a Deus como seu Pai Eterno e aceitaram Seu plano, segundo o qual Seus filhos poderiam obter um corpo físico e adquirir experiência terrena a fim de progredirem rumo à perfeição, terminando por alcançar seu destino divino como herdeiros da vida eterna. O plano divino de felicidade permite que os relacionamentos familiares sejam perpetuados além da morte. As ordenanças e os convênios sagrados dos templos santos permitem que as pessoas retornem à presença de Deus e que as famílias sejam unidas para sempre.

O primeiro mandamento dado a Adão e Eva por Deus referia-se ao potencial de tornarem-se pais, na condição de marido e mulher. Declaramos que o mandamento dado por Deus a Seus filhos, de multiplicarem-se e encherem a Terra, continua em vigor. Declaramos também que Deus ordenou que os poderes sagrados de procriação sejam empregados somente entre homem e mulher, legalmente casados.

Declaramos que o meio pelo qual a vida mortal é criada foi estabelecido por Deus. Afirmamos a santidade da vida e sua importância no plano eterno de Deus.

O marido e a mulher têm a solene responsabilidade de amar-se mutuamente e amar os filhos, e de cuidar um do outro e dos filhos. "Os filhos são herança do Senhor" (Salmos 127:3). Os pais têm o sagrado dever de criar os filhos com amor e retidão, atender a suas necessidades físicas e espirituais, ensiná-los a amar e servir uns aos outros, guardar os mandamentos de Deus e ser cidadãos cumpridores da lei, onde quer que morem. O marido e a mulher - o pai e a mãe - serão considerados responsáveis perante Deus pelo cumprimento dessas obrigações.

A família foi ordenada por Deus. O casamento entre o homem e a mulher é essencial para Seu plano eterno. Os filhos têm o direito de nascer dentro dos laços do matrimônio e de ser criados por pai e mãe que honrem os votos matrimoniais com total fidelidade. A felicidade na vida familiar é mais provável de ser alcançada quando fundamentada nos ensinamentos do Senhor Jesus Cristo. O casamento e a família bem sucedidos são estabelecidos e mantidos sob os princípios da fé, da oração, do arrependimento, do respeito, do amor, da compaixão, do trabalho e de atividades recreativas salutares. Segundo o modelo divino, o pai deve presidir a família com amor e retidão, tendo a responsabilidade de atender às necessidades de seus familiares e de protegê-los. A responsabilidade primordial da mãe é cuidar dos filhos. Nessas atribuições sagradas, o pai e a mãe têm a obrigação de ajudar-se mutuamente, como parceiros iguais. Enfermidades, falecimentos ou outras circunstâncias podem exigir adaptações específicas. Outros parentes devem oferecer ajuda quando necessário.

Advertimos que as pessoas que violam os convênios de castidade, que maltratam o cônjuge ou os filhos, ou que deixam de cumprir suas responsabilidades familiares, deverão um dia responder perante Deus pelo cumprimento dessas obrigações. Advertimos também que a desintegração da família fará recair sobre pessoas, comunidades e nações as calamidades preditas pelos profetas antigos e modernos.

Conclamamos os cidadãos e governantes responsáveis de todo o mundo a promoverem as medidas designadas para manter e fortalecer a família como a unidade fundamental da sociedade.

Essa proclamção foi lida pelo Presidente Gordon B. Hinckley como parte de sua mensagem na Reunião Geral da Sociedade de Socorro, realizada no dia 23 de setembro de 1995, em Salt Lake City, Utah, Estados Unidos.

terça-feira, 3 de maio de 2011

A Paternidade


A maioria das mulheres sonha desde a mais tenra idade com o dia de seu casamento: o vestido branco, a marcha nupcial, a valsa, o buquê. Transforme este dia num dia inesquecível é uma realização. 

O homem também tem seus sonhos. O casamento é um deles, embora não venha acompanhado de tanta pompa. Na cabeça masculina, o grande sonho é a paternidade. Talvez por uma necessidade instintiva, segundo acreditam alguns. 

Seja por instinto, necessidade social ou simplesmente por desejo pessoal, este era o meu sonho: Ser pai, ouvir a doce voz de uma criança dizendo “papai”. Desde o casamento, minha vontade era que viesse logo um bebê. Minha esposa queria esperar um pouco mais. E eu entendia sua espera. 

Porém, aconteceu! Ela engravidou e foi quando “nasceu um pai” e, por isso, escrevo este blog. Para registrar estes momentos de apreensão, medo, felicidade. 

Aqui escrevo minhas experiências e coisas interessantes que leio por aí. 

Espero que seja de interesse de futuros ou atuais papais e, porque não, mamães.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Formando Uma Família

Todos têm sonhos! 

Às vezes, são diferentes, mas, geralmente, o ser humano tem necessidade de outro alguém. De uma companhia! De sentir-se amado! 

É óbvio que como o humano é um ser racional, nenhuma regra é 100% certa, porém, em sua grande maioria, a necessidade de se viver famílias é um forte sentimento, acompanhado, muitas vezes, do medo de uma vida solitária. 

Para um jovem mórmon, como eu, missionário retornado, a necessidade vem acompanhada de forte cobrança. Depois de voltar da missão, o rapaz tem novas missões: casar, ter filhos. 

É claro que a cobrança não é uma exclusividade mórmon e nem mais forte do que em outras religiões ou grupos sociais. É uma cobrança social, familiar, religiosa. 

Eu voltei para casa com grandes sonhos: sonho de ter uma família, esposa, filhos. Ser feliz com esta família. 

Depois de namoros pouco duradouros e tentativas frustradas de noivado, percebi que algo me faltava e algo me sobrava. Me faltava a certeza de que era o que queria fazer e me sobrava o medo do desconhecido. 

A vida a dois era desconhecida, era como um passo em meio á escuridão. Embora seja assim para qualquer ação, meu medo era maior em relação a isso, afinal, era a decisão mais importante da minha vida e nunca fiz minha a máxima: “se não der certo, separa”. Minha intenção ao me casar era conservar o amor do namoro e viver junto a minha família pela eternidade, exatamente como ensina a fé mórmon sobre as famílias e como eu sei ser possível e sempre me preparei para tal. 

Mas, ainda faltava muito para chegar a este fim. 

O rapaz recém-chegado da missão, com 21 ou 22 anos, estava confuso e, embora tivesse o desejo, não poderia casar-se sem estar seguro do passo tomado. Quando pressionado, fugia! 

Assim agem os homens quando não estão seguros: acabam fugindo quando a namorada pressiona o casamento. Às vezes, não é falta de amor, ou de vontade. É excesso de medo, afinal, amadurecemos mais lentamente do que as mulheres. 

Depois das frustrações, por muito tempo fiquei sem o desejo de me casar. Resolvi deixar pra lá as cobranças. Eu tinha que estar no comando da direção de minha vida e não adiantava me precipitar. 

É claro que o momento da decisão é diferente para cada um. Alguns estão totalmente preparados e seguros aos 21 anos (ou antes), outros demoram um pouco mais. 

Meus namoros duravam 2, 3, 4 meses, no máximo. A solidão já existia, porém era suprida por boas amizades. 

Quando deixei de me preocupar, aconteceu. Conheci alguém. E foi da maneira mais inesperada. 

Se quiser ler sobre como a conheci, clique aqui

O momento chegou, a decisão pareceu mais fácil, ainda que o medo não tenha sido totalmente extinto. 

Me casei em 12/06/2010 aos 30 anos. Foi então que outra missão começou: edificar o lar e preparar a paternidade, este talvez o maior sonho do homem.

domingo, 1 de maio de 2011

Preparando um Papai


A preparação para a paternidade deve começar muito antes de o menino saber o que significa isso. Grandes lições, como respeito às mulheres, são aprendidas no lar. 

Minha mãe sempre foi muito preocupada com isso. Como o único filho homem, às vezes, eu tinha menos regalias do que minhas irmãs (outras vezes mais, confesso). Porém, a grande preocupação era como eu as tratava. 

Mesmo nas tradicionais brigas entre irmãos, eu tinha que ter mais cuidado no que falava e fazia. Palavras que atentassem a moral ou que as ofendesse em sua posição de mulher jamais poderiam ser ditas. Agressões físicas? Nem pensar! 

Ela sempre dizia: “Se quiser saber como um homem será depois de casar, olhe como ele trata sua mãe e suas irmãs”. 

Ela estava certa! Sou tão grato por este aprendizado. Ela me ensinou a ser melhor como filho, irmão, esposo, pai. Devo tudo a ela. 

Pais e mães, vocês são responsáveis pelos homens e mulheres de nosso futuro. Eduque-os para que se respeitem e respeitem o sexo oposto. 

Nada de pensar que o homem deva ser criado “largado” e mostrando sua masculinidade abusando das filhas alheias. Se você ensina seu filho, dizendo que “segurem suas cabras, pois meu bode está solto”, terá muitos problemas no futuro.